ESCOLA QUEERSTIONADORA: Por um currículo que problematize as supostas estruturas de gênero e sexualidade

2021 
Ainda que nao se discuta a respeito da diversidade de genero e sexualidade de maneira aberta na escola, ela esta presente no cotidiano dos estudantes, nos dialogos e na demarcacao dos espacos fisicos dessa instituicao. Entretanto, ao analisarmos como os documentos norteadores do curriculo citam tais questoes, desde os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), percebemos a prevalencia da ideologia de um regime de dominacao que contribui para o amoldamento da escola aos modelos hegemonicos, inviabilizando e marginalizando todos aqueles que nao se encaixam no padrao cis-heteropatriarcal. Assim, o curriculo tambem e um espaco de poder, de autoridade e de disputas ideologicas. Nesse sentido, inspirados na pedagogia queer, proposta de autoras como Deborah Britzman (1999) e Guacira Lopes Louro (2000), sugerimos uma Escola queerstionadora, na qual o curriculo escolar adotaria estrategias em que estudantes seriam estimulados a questionar modelos hegemonicos e as supostas estruturas binarias de genero e sexualidade, nos auxiliando a pensar um curriculo vivo, dialogico e que potencialize as diferencas constitutivas do ser humano.  Palavras-chave: Educacao. Diversidade sexual. Genero. Curriculo.
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