CONDUTAS DAS PESSOAS QUANTO AO CONTROLE DE ECTOPARASITAS EM CANINOS E FELINOS DOMICILIADOS ATENDIDOS EM UMA ONG NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ-AL

2018 
Introducao: O Brasil tem aproximadamente 70 milhoes de caninos e felinos domiciliados e a presenca destes animais nas residencias motiva a investigacao dos modos de criacao das pessoas. Ectoparasitas tendem a infestar caes e gatos devido a interacao ambiental e sao causadores de doencas por acao irritante, espoliativa e infecciosa, muitas vezes zoonoses. A prevencao e uma consequencia de cuidados especificos sendo que a compreensao das medidas adequadas se inicia na consulta com medico veterinario (mv), servico restrito a algumas classes sociais no Brasil. Objetivo: Relatar o perfil de pessoas que criam caninos e felinos domiciliados quanto a: consultas ao (mv), controle de ectoparasitas, acesso a via publica e as residencias respectivas. Metodo: Com aprovacao do Comite de etica em Pesquisa CESMAC (CEP-CESMAC)  n° 1.266.797, quatrocentas pessoas com um animal (felino ou canino), foram convidadas dentre os presentes em um servico de controle reprodutivo cirurgico para caninos e felinos numa Organizacao nao governamental (ONG) Nucleo de Educacao Ambiental Francisco de Assis (NEAFA) na cidade de Maceio-AL, as quais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e responderam a um questionario fechado, aplicado exclusivamente pelo pesquisador em ambiente reservado, com questoes codificadas garantindo privacidade e sigilo. Resultados: O publico entrevistado representou 47 bairros do municipio, sendo 332/400 (83%) mulheres e 68/400 (17%) homens, com renda media de ate seis salarios minimos. Quanto as respectivas especies, 259/400 (64,75%) eram felinos e 141/400 (35,25%) caninos em idade reprodutiva. Sobre consultas ao veterinario: 213/400 (53,25%) animais estavam sendo consultados pela primeira vez no momento da pesquisa, 152/400 (38%) levavam apenas diante de problemas graves e 35/400 (8,75%) levavam apenas nos dias de vacinacao. Sobre a prevencao de ectoparasitas, 182/400 (45,5%) nao utilizavam nenhum metodo e 218 (54,5%) usam metodos oriundos de orientacao em lojas agropecuarias. Quanto ao acesso ao domicilio, 41/400 (10,25%) permitia o acesso com restricao ao interior da residencia e 359/400 (89,75%) mantinham livre acesso a residencia, onde 55/359 (15,32%) dormiam na cama dos tutores e 304/359 (84,67%) em outros comodos do domicilio. Quanto ao acesso a via publica, 145/400 (36,25%) nunca sairam da residencia, 90/400 (22,5%) passeavam presos com guia e coleira, 165/400 (41,25%) passeavam livres; e destes, a maioria 120/165 (72,72%) era felino e 45/165 (27,27%) eram caninos. Conclusao: E notavel o pouco contato com medico veterinario e essa deve ser uma importante razao para pessoas conduzirem rotina inadequada de cuidados com caninos e felinos, o que aproxima o risco zoonotico dado o potencial patogenico dos ectoparasitas e muitos animais portadores assintomaticos de doencas. Ha necessidade de medidas sanitarias educativas com informacoes do veterinario ao cidadao.
    • Correction
    • Source
    • Cite
    • Save
    • Machine Reading By IdeaReader
    0
    References
    0
    Citations
    NaN
    KQI
    []