Resultados do tratamento cirúrgico não artroplástico das fraturas da epífise proximal do úmero

2016 
Resumo Objetivo Avaliar os resultados dos pacientes com fraturas epifisarias tratados com reducao e osteossintese. Metodo Entre outubro de 1996 e dezembro de 2009 foram operados 53 ombros (52 pacientes) com fraturas epifisarias. Foram excluidos os pacientes tratados com artroplastia primaria e/ou que tinham seguimento inferior a dois anos. Foram reavaliados 34 ombros de 34 pacientes, 23 do sexo masculino, com media de 47 anos. A avaliacao foi feita com a escala da UCLA. Resultados O tempo de seguimento pos‐operatorio medio foi de 50 meses. Doze pacientes evoluiram com resultados excelentes, sete bons, cinco regulares e dez maus (55,8% de resultados satisfatorios e 44,2% de insatisfatorios). O escore UCLA teve media de 26 pontos. As medias de mobilidade pos‐operatoria foram de 117° de elevacao, 36° de RL e L1 de RM. No RX pos‐operatorio imediato, verificamos a reducao anatomica em 17 pacientes (50%). A necrose foi constatada em 18 pacientes, seis grau II e 12 grau III . Sexo feminino e fraturas reduzidas anatomicamente foram estatisticamente melhores na escala da UCLA (p = 0,01 e p = 0,0001 respectivamente). Conclusoes O sexo feminino teve um valor medio do UCLA superior ao sexo masculino (p = 0,01). As fraturas reduzidas anatomicamente obtiveram UCLA superior (p = 0,0001) e um menor indice de necrose (p = 0,0001). A reconstrucao das fraturas epifisarias levou a resultados satisfatorios em 55,8%, deve ser indicada para pacientes jovens e ativos.
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