REPRESENTAÇÕES SOCIODISCURSIVAS DO CORPO POLÍTICO TRAVESTIGÊNERE EM PRÁTICAS MIDIÁTICAS DIGITAIS BRASILEIRAS

2020 
Neste artigo, analisaremos as representacoes sociodiscursivas da ativista transvestigenere Luana Muniz em praticas midiaticas digitais brasileiras. Com base na teoria-metodologica da analise de discurso critica faircloughiana, nosso objetivo e investigar as representacoes do corpo/discurso politico transvestigenere nas praticas midiaticas, a partir do processo de recontextualizacao de um evento social. Compoem o corpus, 46 noticias publicadas entre 15 de dezembro de 2015 e 6 de maio de 2017. Como ferramentas analiticas, mobilizamos as categorias linguistico-discursivas: recontextualizacao, representacao dos agentes sociais e intertextualidade; as categorias sociais: corpo e identidade de genero; e as categorias midiaticas: midiatizacao e visibilidade. A partir da analise, constatamos que, no processo de recontextualizacao, as praticas midiaticas escolhem incluir/excluir elementos do evento social primario de acordo com os propositos comunicativos e com os discursos particulares das Instituicoes as quais estao associadas. O corpo/discurso transvestigenere de Luana Muniz e representado a partir da relacao social com um corpo/discurso cisheteronormativo. Apesar do capital de visibilidade conquistado por Luana na Lapa, o corpo/discurso transvestigenere e discursivamente invisibilizado, por escolhas como, por exemplo, a nao inclusao da voz e da trajetoria de vida da ativista.
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