Imunoistoquímica: detecção de microcistina em tilápia exposta ao extrato de Microcystis aeruginosa (Cyanobacteria)

2007 
A deterioracao da qualidade de agua pela piscicultura associa-se a eutrofizacao, com florescimento de cianobacterias. Microcystis aeruginosa destaca-se como principal produtora de microcistinas (MCs), grupo de hepatotoxinas com potencial promotor de tumor. No presente trabalho desenvolveu-se metodo imunoistoquimico para a deteccao de MC em tilapias ( Oreochromis niloticus ) submetidas a injecao intraperitoneal ( i.p. ) ou imersao em extrato de M. aeruginosa BCCBUSP 262, empregando anticorpo monoclonal anti-MC (M8H5) e sistema polimero-peroxidase. As tilapias (N=42) foram submetidas a sete tratamentos, sendo tres grupos inoculados i.p. com 2,0x10 5 , 4,0x10 5 e 1,0x10 6 cels.Kg -1 de M. aeruginosa BCCBUSP 262 e quatro submetidos a imersao em diferentes concentracoes do extrato da cianobacteria (variando de 1,0x10 4 a 1,0x10 5 cel.mL -1 ). Analisando figado e tecido muscular pelo ensaio imunoistoquimico, nao se detectou marcacao em tecido muscular. Todos os animais inoculados i.p. apresentaram marcacao positiva para MC no figado, mas em teste de imersao, apenas os expostos a maior dose (1,0x10 5 cels.mL -1 ) apresentaram marcacao positiva. Embora MC nao seja detectada em tecido muscular, assim como no figado de animais imersos em extrato de M. aeruginosa CCBUSP 262 em concentracoes menores que 1,0x10 5 cels.mL -1 , os resultados constituiram-se base para o desenvolvimento metodologico objetivando a aplicacao da imunoistoquimica no diagnostico rapido no controle de qualidade de pescados.
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