Mediação para a autonomia: alteridades em diálogo

2008 
Nas sociedades complexas potencializa-se a possibilidade de dissenso, posto que nao se comunga de um olhar univoco sobre nocoes como projeto de vida. Duas realidades se sustentam, pois, em precario equilibrio: a necessidade de processos de comunicacao e reconhecimento e a busca pelo respeito a subjetividade e identidade. No rastro de iniciativas sociais, tambem diretrizes governamentais se inspiram na pratica da mediacao para fazer frente a conflituosidade em geral. Tal movimento aponta para uma ordem socio-juridica cada vez mais negociada. Por sua natureza relacional, a mediacao parece se inscrever no contexto das grandes promessas de futuro, pois que visa aliar a administracao de um conflito o incremento de praticas individuais e coletivas mais autonomas; a necessidade de troca e reconhecimento e a unicidade de cada alteridade em dialogo. Se a busca por consenso e improvavel, um lugar intermediario se anuncia em que e possivel tanto a homogeneidade quanto a diversidade. A mediacao caminha neste sentido como um exercicio de tolerância.
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