Estudo de diferentes fotoiniciadores em cimentos resinosos experimentais fotoativados com duas fontes de luz

2009 
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes fotoiniciadores no grau de conversao e na resistencia da uniao de cimentos resinosos experimentais, utilizados para fixacao de uma cerâmica a estrutura dental. Sete cimentos resinosos experimentais foram manipulados de maneira que, na matriz orgânica padrao, o unico componente variavel fosse o fotoiniciador. Diferentes concentracoes e combinacoes de Canforoquinona (CQ) e Fenilpropanodiona (PPD) foram adicionadas aos cimentos, conforme segue: C5=0,5% p CQ; C8=0,8% p CQ; P5=0,5% p PPD; P8=0,8% p PPD; C1P4=0,1% p CQ e 0,4% p PPD; C4P1=0,4% p CQ e 0,1% p PPD; e C4P4=0,4% p CQ e 0,4% p PPD. O primeiro estudo avaliou o grau de conversao de cimentos resinosos fotoativados atraves de um disco cerâmico com unidades de fotoativacao a base de LED e lâmpada de quartzo-tungsteniohalogenio (QTH). Quarenta e duas amostras foram preparadas para Espectroscopia FTIR (n=3). As amostras foram confeccionadas em molde circular de teflon, sobre o qual foi posicionado um disco de cerâmica feldspatica da cor A3 (IPS e.max Ceram, Ivoclar /Vivadent) e a fotoativacao realizada atraves da cerâmica com QTH (XL2500, 3M/ESPE) e LED (Ultralume Led5, Ultradent), por 100 s. Apos armazenagem por 24 h a 37oC em ambiente escuro, as amostras foram trituradas, misturadas com Brometo de Potassio (KBr) e prensadas para obtencao de pastilhas para analise por Espectroscopia FTIR. A analise estatistica nao mostrou diferenca significativa entre as fontes de luz (p>0,05), independente dos demais fatores. O cimento P8 apresentou a maior media de grau de conversao. Com QTH, P8 foi maior (60 % ± 1,6) e apresentou diferenca estatistica significativa em relacao a C1P4 (50,7 % ± 1,8), C4P1 (50,4 % ± 1,2) e C5 (47,1 % ±1,2). Com LED, P8 foi maior (58,8 % ± 4,3), porem com diferenca estatistica significativa apenas em relacao a C4P1 (50,9 % ± 3,3) e C5 (48,4 % ± 2,5). O segundo estudo investigou o efeito dos diferentes fotoiniciadores e das fontes de luz na resistencia da uniao de uma cerâmica a dentina bovina. Discos cerâmicos silanizados foram unidos a dentina bovina com os cimentos experimentais, que foram fotoativados com LED (Ultralume Led 5) e QTH (XL 2500), por 100 s. Apos 24 h a 37oC e 100% de umidade relativa, foram submetidos ao teste de microtracao (µTS) em maquina de ensaios universal Instron (Mod. 4411, USA). Os cimentos P5, C5 e C4P1 mostraram diferenca estatistica quando ativados pelas duas fontes de luz, sendo que P5 e C5 foram superiores com QTH e C4P1 com o LED. Alem disso, P5 obteve a maior media de resistencia (19,6 MPa ± 3,51) com QTH, porem foi estatisticamente igual C5 (16,8 MPa ± 1,62), C4P4 (16,2 MPa ±2,93) e P8 (15,4 MPa ± 2,34). Para o LED, C4P1 obteve a maior media de resistencia (20,1 MPa ± 3,4) e foi estatisticamente superior aos demais grupos. Portanto, QTH e LED sao efetivos na fotoativacao de cimentos resinosos mesmo atraves da cerâmica da cor A3 com 1,4 mm de espessura. O PPD mostrou ser alternativa viavel como fotoiniciador em cimentos resinosos e pode ser adequadamente fotoativado com aparelhos LED. Abstr
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