SELEÇAO DAS FERRAMENTAS FISIOTERAPÊUTICAS BASEADO NO CONHECIMENTO DA PATOLIGA DA INFLAMAÇÃO E CICATRIZAÇÃO – REVISÂO NARRATIVA

2016 
Inflamacao e etapa essencial no processo de cicatrizacao, porem, por meio de lesoes secundarias, pode afetar os tecidos normais. Nesse contexto, o fisioterapeuta deve conhecer os processos biologicos envolvidos para intervir corretamente. O objetivo deste trabalho e realizar uma revisao narrativa relacionando o conhecimento da patologia na inflamacao e da cicatrizacao com a selecao das ferramentas fisioterapeuticas disponiveis. O processo de cicatrizacao e divido em inflamacao aguda, fase de reparo e fase de remodelamento. Apos uma lesao, por meio de eventos vasculares e celulares os leucocitos chegam ao local da lesao para realizar fagocitose. Este ultimo processo, apesar de eliminar o patogeno, causa, atraves de mediadores, dano aos tecidos normais. Essa fase apresenta-se com calor, rubor, edema, dor e perda de funcao. A fase de reparo e consequencia da fase inflamatoria, sendo caracterizada por angiogenese, migracao, proliferacao de fibroblastos e deposicao da matriz extracelular. A fase de remodelamento caracteriza-se pelo aumento da resistencia da cicatriz de acordo com as forcas elasticas que a mesma esta sujeita. Atraves de terapias passivas e ativas, o objetivo da reabilitacao na fase inflamatoria e reducao dos sinais e deve-se utilizar crioterapia, estimulacao eletrica (EE), laser de baixa potencia (TLBI), ultra-som (US) e repouso; na fase de reparo e formacao do tecido cicatricial e deve-se utilizar crioterapia, EE, TLBI, US, exercicios de amplitude de movimento e fortalecimento; e da fase de remodelamento aumentar a resistencia da cicatriz e direcionar a orientacao do colageno em formacao e deve-se utilizar exercicios de fortalecimento e atividades funcionais.
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