Prevalência e fatores associados ao deficit cognitivo em idosos na comunidade

2020 
Resumo Objetivo Estimar a prevalencia do deficit cognitivo e verificar associacoes com variaveis sociodemograficas e de saude em idosos de Unidades Basicas de Saude (UBSs) de uma cidade no interior do nordeste brasileiro. Metodo Estudo transversal de prevalencia e associacao a respeito da populacao idosa. Os instrumentos utilizados para coleta dos dados foram Miniexame do Estado Mental (funcao cognitiva), Escala de Depressao Geriatrica Abreviada (sintomas depressivos), Escala de Lawton (capacidade funcional), Miniavaliacao Nutricional (estado nutricional) e teste Timed Get Up and Go (risco de quedas). A associacao bivariada entre o deficit cognitivo e as variaveis independentes foi avaliada pelo teste qui-quadrado. A analise multivariada foi feita usando um modelo de regressao logistica com as razoes de prevalencia (RP) e intervalo de confianca de 95% (IC95%). Resultados Foram avaliados 818 idosos. A prevalencia de deficit cognitivo foi de 65,9% (IC95%=62,50 - 69,10). Ao compor o modelo de analise multivariada, verificou-se maior ocorrencia de deficit cognitivo em individuos mais velhos (RP=1,48; IC95%=1,07-2,05), funcionalmente dependentes (RP=3,27; IC95%=2,01-5,10), analfabetos (RP=1,66; IC95%=1,15-2,40) e com risco de desnutricao ou desnutridos (RP=2,09; IC95%=1,47-2,96). Conclusao O presente trabalho evidenciou alta prevalencia de deficit cognitivo e que foi associada a idade, escolaridade, capacidade funcional e estado nutricional. E possivel questionar se isso se deve a grande quantidade de pessoas com comprometimento cognitivo leve sem demencia com remissao posterior dos sintomas, ou pela ocorrencia de demencia de inicio precoce.
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