Aglomerados ativos de COVID-19 em Santa Catarina, Brasil, e tendência de mobilidade dos locais de trabalho

2021 
Resumo: A aplicacao da analise espacial destinada ao estudo de dados epidemiologicos humanos se tornou notoria nas ultimas duas decadas. Nesse sentido, este artigo aborda a estatistica scan para a deteccao de clusters espaco-temporais de casos da COVID-19 em Santa Catarina, Brasil. O objetivo e aplicar a estatistica scan para a identificacao de agrupamentos ativos, determinando sua localizacao, dimensao e ordem (prioridade). A organizacao da base descritiva abrangeu os casos de COVID-19 entre 1o de marco e 31 de agosto de 2020, disponiveis no Portal de Dados Abertos do Estado de Santa Catarina. A base vetorial dos limites municipais e mesorregioes catarinenses, e as populacoes estimadas para 2020 foram obtidas no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). A covariavel tendencia de mobilidade dos locais de trabalho foi obtida no documento COVID-19: Relatorio de Mobilidade da Comunidade do Google. Para a execucao da estatistica, considerou-se o modelo discreto de Poisson, apoiado na abordagem prospectiva. No resultado do trabalho, evidenciou-se a capacidade do procedimento para delimitacao dos clusters, o qual identificou 17 clusters ativos com a variavel resposta e 18 ativos apos a inclusao da covariavel, distribuidos em todo estado, predominantes no litoral e no Oeste Catarinense. O cluster primario localizou-se no Sul Catarinense. A covariavel tendencia de mobilidade dos locais de trabalho influenciou moderadamente em 38,89% dos aglomerados. O metodo foi eficiente para a compreensao da distribuicao espacial da epidemia. Isso caracteriza a estatistica scan como uma ferramenta de apoio a execucao de acoes a serem tomadas por gestores, priorizando areas mais afetadas pela doenca.
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