Influência do Protocolo de Fotoativação na Cimentação de Pinos de Fibra de Vidro

Este estudo avaliou a resistencia de uniao (RU) de pinos de fibra de vidro (PFV) a dentina radicular em funcao de diferentes protocolos de fotoativacao (PF) do cimento resinoso e o grau de conversao (GC) deste. Os canais radiculares de 78 incisivos bovinos foram preparados para receber PFVs. Apos hibridizacao das paredes dos canais, distribuiu-se os especimes em 6 grupos (n=10) de acordo com o PF (exposicao radiante = 24J/cm²): CH: 1050mW/cm²/23s; RH: 0-1050mW/cm²/5s + 1050mW/cm²/20s; SH: 100mW/cm²/5s + 1050mW/cm²/22s; CL: 600mW/cm²/40s; RL: 0-600mW/cm²/5s + 600mW/cm²/37s; SL: 100mW/cm²/5s + 600mW/cm²/39s. Os PFV foram condicionados (H2O2 24%/5min), silanizados e cimentados com um cimento dual. Os especimes foram seccionados em discos de acordo com o terco radicular: [cervical (C), medio (M) e apical (A)] e submetidos ao ensaio de push-out. O GC do cimento foi avaliado por microespectroscopia Raman (n=3). Os dados de RU e GC foram submetidos a ANOVA de 2 fatores e ao teste de Fischer para contraste (a=5%). Na analise da RU, p SH > CL = RL = RH = CH, e para os “tercos radiculares”, onde C > M = A. Predominaram as falhas adesivas na interface cimento/dentina. Na analise do GC, p CL = SL e para os “tercos radiculares”, onde C > M = A. Os PF soft-start em degrau (SL e SH) apresentaram os melhores resultados de RU. Os maiores valores de GC foram verificados com os PF soft-start em rampa (RH e RL) e convencional com alta irradiância (CH). Foi estabelecida uma correlacao negativa desprezivel entre RU e GC. Palavras-chave : Pinos de Fibra de Vidro. Resistencia de Uniao. Protocolo de Fotoativacao.