Valvuloplastia percutânea em estenose valvular aórtica congênita

1993 
Objetivo - Mostrar a experiencia inicial do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/Fundacao Universitaria de Cardiologia no tratamento da estenose aortica congenita atraves da valvuloplastia percutânea com balao. Metodos - Vinte e quatro pacientes foram submetidos ao procedimento, sendo 14 do sexo masculino e 10 do feminino. A idade variou de 4 dias a 17 anos, com media de 7 anos. Quatro pacientes tinham idade inferior a 30 dias e tres pacientes tinham valvotomia cirurgica previa. A tecnica retrograda da valvuloplastia aortica percutânea foi empregada em todos os pacientes. Resultados - O gradiente transvalvular sistolico pico a pico foi reduzido de 65,96 n 22,68mmHg para 27,08 n 18,74mmHg. O procedimento resultou em insuficiencia aortica em sete pacientes e aumento do grau em dois pacientes. Um paciente apresentou parada cardio-respiratoria que respondeu as manobras de ressuscitacao cardiopulmonar, tendo alta hospitalar sem qualquer sequela. Trombose femoral aguda ocorreu em cinco pacientes e hemorragia no local da puncao em um unico paciente. Conclusao - A valvuloplastia por cateter-balao produz uma efetiva reducao do gradiente sistolico constituindo-se numa terapia efetiva e segura em pacientes com estenose valvular aortica congenita, porem avaliacao dos resultados a longo prazo e necessaria para conclusao mais definitiva (AU)
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