Linfonodos cervicais: um dilema para o ultra-sonografista

2004 
A analise dos linfonodos cervicais e um assunto complexo, na medida em que obtemos, por vezes, padroes de imagens superponiveis para os processos benignos - reacionais (infecciosos especificos e inespecificos) - e para os malignos - doencas neoplasicas (linfoproliferativas e metastaticas). O seguimento adequado das linfadenopatias tambem requer do examinador detalhamento topografico e descricao dos aspectos ecograficos relevantes. Realizamos revisao literaria com os objetivos de ressaltar os criterios ultra-sonograficos mais significantes (modo-B e duplex-Doppler colorido) e fazer analogia aos reparos anatomicos utilizados na tomografia computadorizada, para uniformizar a descricao topografica dos niveis linfonodais por meio da ultra-sonografia. Os aspectos avaliados ao modo-B foram: numero (se agrupados ou isolado), forma, hilo ecogenico central, ecotextura/ecogenicidade, presenca de calcificacoes, necrose e/ou hemorragia interna, dimensoes, contornos (disseminacao extracapsular). Ao duplex-Doppler colorido os aspectos avaliados foram: padrao de vascularizacao e analise espectral - indice de resistividade e indice de pulsatilidade. Existem padroes ultra-sonograficos frequentemente descritos nos linfonodos malignos como morfologia globosa, hipoecogenicidade marcada, vascularizacao predominantemente periferica e indice de resistividade elevado, porem a analise deve ser multifatorial, levando-se em conta os parâmetros ao modo-B e ao duplex-Doppler colorido.
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