Descentralizando instituições como objetos de estudo

2020 
Minhas incursoes pelo vasto campo dos estudos de sociologia do direito nao passaram pela sub-area de “direito e desenvolvimento” e, portanto, meus comentarios aqui nao tratarao da contribuicao do livro Institutional Bypasses , de Mariana Prado e Michael Trebilcock, para essa literatura. Em vez disso, falarei da perspectiva da pesquisa em sociologia do direito sobre governanca. Meu trabalho sobre governanca — principalmente governanca urbana (Valverde 2012) e, recentemente, a governanca de parcerias publico-privadas (Valverde e Moore 2019) — baseia-se, de maneira ecletica, em diversas fontes. Substancialmente, li trabalhos de estudos urbanos e geografia juridica (e mais recentemente um pouco sobre o financiamento de infraestruturas) (Blomley e Bakan 1992; Cooper 1998). Metodologicamente, utilizo Foucault (2007; 2010; 2003) e estudos sobre governamentalidade (Burchell, Gordon e Miller 1991), teoria do ator-rede e trabalhos a ela relacionados (Latour 2007; Callon e Latour 1981; Lei 1986), principalmente por antropologos, sobre a materialidade do direito e tambem estudos pos-coloniais (Spivak 2013; Mawani 2010).
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