Análise da diversidade genética e mutações no gene da integrase de isolados do HIV-1 de pacientes atendidos no município de Jataí/Goiás

2018 
Os INI estao disponiveis no Brasil desde 2009, quando o primeiro INI, Raltegravir, passou a ser disponibilizado para terapia de resgate de paciente HIV+ em falha terapeutica. No ano de 2017, umsegundo INI foi introduzido na TARV de pacientes recem diagnosticados com HIV-1, o Dolutegravir, que por possuir barreira genetica mais elevada e dose diaria unica, substituiu o Efavirenz na primeira linha de tratamento. Porem, apesar da eficiencia dos INI, a emergencia de variantes virais resistentes a estes farmacos e inevitavel. Por isto, e necessario o monitoramento das mutacoes de resistencia aos INI, que podem levar falha terapeutica, visando a otimizacao do esquema terapeutico e controle da infeccao pelo HIV. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrencia de mutacoes aos INI e o perfil de resistencia em pacientes HIV+/AIDS do municipio de Jatai/Goias. O gene completo da IN foi sequenciado a partir de amostras de pacientes virgens de INI. As mutacoes de resistencia foram identificadas pelo banco de dados de Stanford-HIV e IAS-USA. Os subtipos virais foram identificados por analise filogenetica. Entre as 52 amostras analisadas, nenhuma mutacao primaria foi identificada. Duas mutacoes acessorias (T97A/G163K) foram identificadas e estas induzem baixo nivel de resistencia a Raltegravir e Elvitegravir. No total, 152 polimorfismos foram identificados. O subtipo mais prevalente foi o subtipo B. Portanto, estes dados demonstram que a regiao da IN ainda e bastante conservada, encorajando o uso de INI na terapia contra o HIV-1 e auxiliam no mapeamento da diversidade genetica do HIV-1 na regiao Sudoeste Goiano
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