Estudo de revisão sobre a interferência de hipoglicemiantes orais no exame químico de urina

2015 
A diabetes mellitus (DM) e uma doenca que vem aumentando exponencialmente nos ultimos anos de vida dos individuos, e uma opcao de tratamento farmacologico e feito atraves dos hipoglicemiantes orais (HO). Em virtude de serem substâncias amplamente utilizadas e terem como principal via de excrecao a urinaria, este tratamento pode provocar variacoes nos resultados dos parâmetros urinarios. Portanto, este estudo tem a finalidade de avaliar a interferencia causada pelo uso de hipoglicemiantes no exame de urina. Para esta investigacao, foi feita uma pesquisa bibliografica em diferentes bases de dados, selecionando os artigos pertinentes ao tema: diabetes, interferencias laboratoriais e tratamento farmacologico. Os HO podem ser classificados em tres grupos de acordo com o mecanismo de acao: estimuladores de insulinas pelo pâncreas, como sulfonilureias e metiglinidas; as sensibilizadoras de insulina, sao as biguanidas, as tiazolidinedionas e as redutoras da absorcao de carboidratos, que sao as inibidoras da alfa-glicosidase. O exame de urina e uma ferramenta complementar no controle da DM devido a sua facil coleta e baixo custo. As classes de hipoglicemiantes orais identificados como potencialmente interferentes no exame de urina foram as biguanidas (metformina) e as sulfonilureias (tobultamida, tolazamida, glicazida, clorpropramida). Resultam em interferencia nos parâmetros densidade, proteinas, glicose, cetonas e bilirrubinas, levando a um diagnostico inadequado e um tratamento insatisfatorio gerando prejuizos ao bem estar do paciente.
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