EFICÁCIA DO CONTROLE QUIMICO DA ANTRACNOSE E DA MANCHA ALVO NA CULTURA DA SOJA, SAFRA 2017/18.

2018 
A antracnose ( Colletotrichum Truncatum,) e a Mancha alvo ( Corynespora cassiicola ) , tem se tornado cada vez mais expressiva  no Cerrado brasileiro, principalmente nos Estados do Mato grosso, Goias, Tocantins e Maranhao, embora existam relatos de ocorrencias  em praticamente todas as regioes produtoras do pais. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiencia de programas de fungicidas no controle da antracnose e da mancha alvo no Estado do Tocantins. O ensaio foi conduzido na estacao experimental da Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitario de Gurupi. O plantio foi realizado no dia 17 de novembro de 2017, variedade P98Y70 RR , com populacao de 240.000  plantas.  Foram realizadas quatro  aplicacoes de fungicidas, iniciando no estadio V6 e com intervalos de 14 dias. Os programas de fungicidas avaliados foram: 1-Aproach prima, Vessarya, Vessarya, aproach prima; 2-Opera, Orkestra, Ativum Opera Ultra; 3-Sphere Max, Fox, fox, Sphere Max; 4- Score Flex, elatus, Elatus, PrioriXtra; 5- testemunha sem aplicacao. O volume de aplicacao foi de 200L/ha, pressurizado com CO 2 . As avaliacoes da porcentagem da severidade  da antracnose e mancha alvo em folhas foram realizadas em pre spray e a cada 7 dias apos as aplicacoes, os dados apresentados sao referentes a avaliacao em  R5, atraves notas visuais e em vagens em R6, atraves da contagem de vagens totais e vagens infectadas com antracnose. As avaliacoes da severidade da Mancha alvo foram realizadas de acordo com auxilio de escala diagramatica. A produtividade foi determinada em uma area de 7,5m 2 . O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repeticoes. O programa utilizado nas analises estatisticas  foi o SISVAR e o  teste empregado foi  Scot knot 5%pp.  Nas avaliacoes da severidade da antracnose em folhas apenas os tratamentos 1 (12,5%) e 2 (13,7%) diferiram estatisticamente da testemunha (38,7%) e dos demais tratamentos, os quais nao diferiram da testemunha.   Em relacao a numero de  vagens totais por planta, apenas os tratamentos 1 (56,8) e 2 (56,4)  diferiram estatisticamente da testemunha (45,7), nao diferindo dos demais tratamentos. Considerando a severidade da mancha alvo, os tratamentos 1(11,2%) e 2 (9,5%) diferiram estatisticamente da testemunha (37,5%), e dos demais tratamentos, os quais nao diferiram entre si. Em relacao a produtividade os tratamentos 1 (55,3Sc/ha) e 2 (54,8 Sc/ha) diferiram estatisticamente da testemunha (48,5Sc/ha) nao diferindo dos demais tratamentos, os quais nao diferiram da testemunha. Houve um ganho medio de 11,1 vagens por planta com o tratamento referente ao programa 1, com incremente de 6,8sc/ha comparado com a testemunha. Palavras chave: Antracnose, mancha alvo, Soja, controle quimico
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