As bases operacionais das companhias aéreas de baixo custo: O Caso da Ryanair
2018
Ao longo dos ultimos anos o setor do transporte aereo na Europa assistiu a grandes alteracoes que em muito se devem ao processo de desregulamentacao que ocorreu neste continente em 1997, que segundo Almeida e Costa (2014) permitiu a entrada de novas companhias aereas no mercado, nomeadamente as de baixo custo, que para alem de operarem segundo um modelo de negocio distinto, privilegiam os voos ponto a ponto entre aeroportos secundarios, o que lhes permite uma rapida rotacao e uma maior rentabilidade da sua frota. Nos ultimos anos, companhias como a Ryanair ou a Easyjet criaram bases operacionais em varios aeroportos primarios e secundarios, um pouco por toda a Europa, permitindo uma maior dinâmica de mercado, introducao de novas rotas, aumento do numero de frequencias e maior utilizacao da sua frota, com o objetivo de obter um maior retorno financeiro. O aumento de rotas a partida de diferentes pontos da Europa, permitiu o desenvolvimento deste modelo de negocio, que rapidamente comecou a concorrer com o das companhias aereas regulares tradicionais e de bandeira, bem como com as companhias charter (Almeida e Costa, 2012).
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