Visualidades amazônicas e interculturais nos primeiros anos do Arte Pará
2017
O seguinte trabalho retoma uma discussao critica e decolonial, dentro de uma leitura antropologica interpretativista, das primeiras edicoes do Salao Arte Para (1982-1997), evento competitivo de artes visuais que ocorre na cidade de Belem, Estado do Para. Desse modo, foi analisada a base conceitual inicial do evento e como se deu seu desenvolvimento e maturacao, para refletir acerca do poder discursivo de circuitos expositivos de teor intercultural para uma regiao Amazonica. Buscamos conversar, principalmente, com escritos de Clifford Geertz e de Walter Mignolo, atravessados por outros focos de pensamentos advindos da orientacao pos-colonial/decolonial, com enfase em autores como, Inge Valencia, Adolfo Alban, Nestor Garcia Canclini, Joao de Jesus Paes Loureiro e Osmar Pinheiro Jr. Com o intuito de expor um olhar mais critico sobre nosso presente assimetrico, esta pesquisa, parte de analises de uma pesquisa de doutorado, visa a conferir novas dimensoes a dinâmica geral da experiencia humana.
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