Mirante da cidade e o tempo que reluz: rememorações na obra Os canhões do silêncio, de José Chagas

2018 
A obra “Os canhoes do silencio” (2002) do poeta naturalizado maranhense Jose Chagas tem como lugar de rememoracao o mirante: espaco de construcao elevada dos casaroes coloniais que ambienta os centros historicos, nesse particular, o da cidade de Sao Luis, do Maranhao. O mirante erige-se como um monumento edificado entre passado/presente, e visto na poetica de Chagas como o lugar de acolhimento do tempo, que vai reconstruindo e reconfigurando memorias. No mirante, lugar do dizer poetico, espaco e tempo se fundem, convertendo-se em uma unidade indissociavel que se dilui na subjetividade do eu lirico. As imagens do passado, reconfiguradas poeticamente, testemunham memorias no (des)continuo processo de ser e estar no mudo.
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