IMAGINÁRIO, COTIDIANO E EDUCAÇÃO: POR UMA ÉTICA DO INSTANTE.

2014 
Uma razao imaginante e acionada no desejo de contribuir com o debate que traz o cotidiano para um exercicio hermeneutico. Meu exercicio se valera de dois focos impotantes no campo do imaginario: uma etica do instante, na esteira da sociologia do presente, em que o cotidiano toma outra visibilidade; e algumas provocacoes aos cotidianos educacionais. Retomo estes focos inspirada no capitulo intitulado por Michel Maffesoli (1995) de “Estilo e Quotidiano”, na sua obra “A Contemplacao do Mundo”, e na questao da experiencia, proposta na obra “Um elogio a razao sensivel” (1998). A possibilidade de pensar a vida como obra de arte e o instante como nao determinacao, para alem da conotacao de habito, tambem encontrada na definicao de cotidiano, coloca-nos diante de uma apreensao do mundo que e intencional, constituida de interesses, de desejos, de sonhos. Trata-se de uma razao imaginante que transita e experimenta a dimensao simbolica dando ao cotidiano outra configuracao, a da vida que pode ser inventada. A educacao escolar tem, dessa forma, um trabalho a construir – dedicar atencao aos discursos, as praticas, as vozes e aos movimentos das culturas infantis, das culturas juvenis, participando, assim, da producao de outras narrativas e de outros processos que vislumbram sujeitos criativos e singularmente capazes de tomar decisoes que digam sim a vida em suas multiplas possibilidades.
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