Rituais de memória e temporalidade num Dia de Finados

2019 
O artigo parte de uma etnografia realizada num Dia de Finados, em um cemiterio de Belem (Para, Brasil), para discutir como os rituais contemporâneos de memoria dos mortos tomam formas criativas e performaticas. Procura-se discutir esses rituais de memoria por meio de uma reflexao sobre o fenomeno da temporalidade na construcao experiencia vivenciada. Recorre-se aos conceitos de liminoide (Turner) e de alegoria (Benjamin) para refletir sobre a maneira como esses rituais ressolidarizam e renovam o tecido social, confrontando a estrutura com a communitas (Turner) por meio da experiencia temporal. Nesse percurso, procura-se construir um dialogo entre autores (Simmel, Heidegger e Schutz) que, como Turner, tem por referencial a filosofia da experiencia de Dilthey e a sua compreensao da vida social como uma composicao de tecidos intersubjetivos.
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