Decolonialidade, lugar de fala e voz-práxis estético-literária: reflexões desde a literatura indígena brasileira

2020 
Argumentaremos, por meio da analise da literatura produzida por intelectuais indigenas brasileiros/as hodiernos/as, acerca da centralidade do lugar de fala das minorias em termos de critica, reconhecimento e resistencia. Enfatizaremos a imbricacao e o sustento entre epistemologia e politica que convergem e aparecem diretamente no sujeito-grupo menor. Sua singularidade antropologica e sua condicao de marginalizacao, exclusao e violencia, uma vez publicizadas politica e culturalmente, implicam na desnaturalizacao e na politizacao da sociedade, pluralizando historias, experiencias, sujeitos, praticas e valores. Assim, no sujeito-grupo de minorias, converge o proprio processo historico-politico de formacao da sociedade, em suas potencialidades e contradicoes. E aqui que a voz- praxis estetico-literaria das minorias adquire toda a sua pungencia e, por meio da abertura paradigmatica possibilitada pela arte, leva a uma perspectiva de descolonizacao da cultura e de descatequizacao da mente que gera critica social acentuada e reflexividade politica intensificada.
    • Correction
    • Source
    • Cite
    • Save
    • Machine Reading By IdeaReader
    0
    References
    4
    Citations
    NaN
    KQI
    []