Prevalência dos indicadores de risco para perda auditiva nos resultados 'falha' da triagem auditiva neonatal
2015
OBJETIVO: estabelecer qual indicador de risco para perda auditiva apresenta maior prevalencia de resultados 'falha' da Triagem Auditiva Neonatal. METODOS: a partir de analise retrospectiva de 702 prontuarios de lactentes submetidos a triagem auditiva neonatal no Ambulatorio de Audiologia da Universidade Federal da Bahia no periodo de 2007 a 2011, foi realizado o teste do qui-quadrado para a hipotese de ausencia de associacao entre os indicadores de risco e a 'falha' da Triagem Auditiva Neonatal. RESULTADOS: dos lactentes pesquisados, 352 (50,29%) foram do sexo masculino e 348 (49,71%) do sexo feminino, dois nao tinham referencias quanto ao genero. A maioria dos bebes tinha idade entre um a tres meses de vida e 45,40% dos bebes nasceram prematuros. Verificou-se que os bebes apresentaram os seguintes indicadores de risco: 28,83% tinham hiperbilirrubinemia; 22,54% tinham historia de infeccao congenita; 15,06% nasceram com peso inferior a 1.500g; 8,21% tiveram boletim Apgar de 0 a 4 no 1o minuto; 5,07% apresentaram boletim Apgar de 0 a 6 no 5o minuto; 9,09% receberam ventilacao mecânica; 4,09% tinham sindromes associadas a perda auditiva e apenas 1 (0,84%) lactente teve meningite bacteriana. Entre esses lactentes, 92,45% nao tinham historico familiar de deficiencia auditiva e 97,09% nao apresentavam malformacao craniofacial. CONCLUSAO: houve associacoes entre cinco indicadores de risco e 'falha' na triagem auditiva neonatal. Os indicadores de risco apresentaram a seguinte ordem decrescente de prevalencia: boletim de Apgar de 0 a 4 no 1o minuto; malformacoes craniofaciais; sindrome associadas a perdas auditivas; boletim de Apgar de 0 a 6 no 5o minuto; ventilacao mecânica.
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