MUSEUS: TERRITÓRIOS DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS COMO DIFUSÃO EXTENSIONISTA DE SABERES, MEMÓRIAS E PRÁTICAS

2021 
RESUMO Este artigo propoe um dialogo sobre as possibilidades do ensino didatico de historia, praticas e saberes atraves de materiais e multiplos artefatos artesanais encontrados em museus-territorios de brinquedos e brincadeiras populares. Os museus brinquedo sao espacos de pratica de conhecimento, cultura ludica e reavivamento da memoria intergeracional para adultos e criancas. Suas exposicoes fixas e projetos itinerantes possibilitam ao publico afetividade e memoria de experiencias e saberes vividos em suas proprias culturas. Enquanto seres humanos, iniciamos nosso desenvolvimento pela cultura ludica, pela imaginacao, pelas brincadeiras de faz de conta, pela relacao com os brinquedos e o brincar, vamos construindo modelos de saberes e interacoes com o mundo e situacoes ricas de aprendizagem. Segundo a teoria vygotskyana, a aprendizagem se da em um processo internalizado pelas relacoes interpessoais dos individuos. O alem do olhar na educacao museal dos espacos brincantes muda o paradigma que corresponde ao espaco do museu como sendo apenas um lugar sisudo e rigido. Museus como territorios do brincar abrem oportunidades de desenvolvimento de novas estrategias de relacionamento do publico com o acervo, repensando o uso do proprio espaco no âmbito educativo que consolide a educacao museal como campo de difusao de saberes, memorias e praticas. Fundamentamos nossas reflexoes e dialogismo nas concepcoes de Vygotsky (2003); Aries (1986); Kishimoto (2005); Brougere (2010) e Huizinga (2008) e nas argumentacoes de Queiroz e Melo (2010); Roberts (1997) e Rogerio (2013).
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