Situação da cobertura do programa da Estratégia de Saúde da Família em um município da 4ªCRS.

2012 
A partir das vivencias e estagios na realidade do Sistema Unico de Saude (ver-SUS) o qual abrangeu a regiao da 4a CRS em um periodo de 9 dias, foi possivel acompanhar o funcionamento do SUS nos diferentes niveis de atencao de 5 cidades da regiao. No entanto, diante de sua importância, tivemos um olhar mais atento as Estrategias de saude da familia das regioes. Uma regiao em especial, nos deixou preocupados por nao estar funcionando com uma cobertura digna de acesso a populacao, pecando dessa forma, nas acoes de promocao e prevencao de saude do municipio. A Estrategia Saude da Familia (ESF), criada pelo Ministerio da Saude em 1994, tem como um de seus fins promover acoes individuais e coletivas que visam a promocao e prevencao da saude. Essas acoes, aplicadas a partir da realidade dos problemas dos determinantes de saude de uma comunidade ou territorio delimitado, mostra sua relevância no que diz respeito a atencao integral, continua, humanizada, e que oferece melhores condicoes de vida a populacao. Diante disso surge a pergunta retorica: Estaria uma cidade com aproximadamente 261.027 habitantes e apenas 15% da area total do territorio coberto por estrategias de saude da familia oferecendo condicoes dignas de saude a sua populacao? A pergunta anterior ao ser analisada so nos deixa como resposta cada vez mais perguntas e indignacoes. Uma grande cidade, como a analisada, oferece segundo sua a prefeitura municipal apenas 14 ESF. Esse numero pequeno de unidades, frente a demanda da populacao, e aos principios gerais da atencao / de promocao e protecao da saude, prevencao de agravos, diagnostico, tratamento, a reabilitacao e a manutencao da saude presentes na PORTARIA No 648/GM DE 28 DE MARCO DE 2006 e um retrocesso na saude publica do municipio, alem de fazer com que as grandes filas de espera nos hospitais de alta complexidade aumentem. Frente a breve explanacao, e inadmissivel que a atual gestao do municipio reveja suas acoes de saude e aumente o numero de ESF na regiao de forma que a populacao, de forma universal e integral, fique dignamente amparada com acoes de saude que condizem com suas necessidades de saude, socioeconomicas culturais e geograficas. Pois, como traz a portaria anteriormente citada compete as Secretarias Municipais de Saude e ao Distrito Federal: “organizar, executar e gerenciar os servicos e acoes de Atencao Basica, de forma universal, dentro do seu territorio, incluindo as unidades proprias e as cedidas pelo estado e pela Uniao”.
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