Tempo de trânsito oral e lateralidade da lesão cerebral no acidente vascular encefálico

2017 
RESUMO Introducao O tempo de trânsito orofaringeo se modifica de acordo com inumeras variaveis. Objetivo Comparar o tempo de trânsito oral total (TTOT) e a lateralidade da lesao cerebral no individuo apos acidente vascular encefalico (AVE), com disfagia orofaringea. Metodos Foram analisados 61 exames de videofluoroscopia da degluticao de individuos pos-AVE hemisferico unilateral e isquemico. Os participantes foram divididos em dois grupos: O Grupo 1 (G1) foi composto de 30 individuos com lesao cortical direita e o Grupo 2 (G2), de 31 individuos com lesao cortical esquerda. A analise quantitativa do TTOT foi feita por dois juizes treinados no procedimento, por meio de software especifico e foi realizada a analise da confiabilidade entre julgadores. Para a analise dos resultados, utilizou-se o teste Mann-Whitney. Resultados Verificou-se que, no G1, o TTOT foi maior que 2000 ms em 50% dos individuos e, no G2, em 94% dos individuos, ocorrendo diferenca estatistica significativa entre os grupos (p<0,01). Na comparacao entre G1 e G2, para o TTOT, observou-se diferenca estatistica significativa (p=0,001). Entretanto, nao houve diferenca estatistica significativa na comparacao do G1 e G2, tanto para o TTOT menor que 2000 ms (p=1,000), como para o TTOT maior que 2000 ms (p=0,603). Contudo, verificou-se que, no G2, a media do TTOT maior que 2000 ms foi superior, quando comparada ao G1. Conclusao Houve tempo de trânsito oral total maior e menor que 2000 ms, em ambos os hemisferios corticais lesionados. A frequencia de individuos com tempo de trânsito oral total maior que 2000 ms, bem como a media desse tempo, foram maiores na lesao cortical a esquerda no AVE.
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