MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTOS NO AGRONEGÓCIO DE MINAS GERAIS

2017 
Este estudo dimensiona o mercado de trabalho do agronegocio mineiro, identifica a estrutura deste mercado e o perfil dos trabalhadores nele inseridos, e analisa de forma exploratoria aspectos relacionados aos rendimentos das pessoas ocupadas no setor. Utiliza-se como principal base de informacoes os microdados da PNAD Continua e, de forma auxiliar, informacoes do CEPEA/ESALQ/USP e da RAIS. Estimou-se que, em 2014, o agronegocio representou 26% das ocupacoes de Minas Gerais. Verificou-se que o mercado de trabalho do setor e em geral marcado por trabalhadores com baixa escolaridade e elevada informalidade, resultado bastante influenciado pelo segmento primario. Verificou-se ainda que, em media, as pessoas ocupadas no agronegocio auferiram rendimentos 31% menores que os ocupados no demais setores da economia do estado. E, dentro do agronegocio: as mulheres ganharam em media 29% menos que os homens; os empregados com carteira assinada cerca de 67% a mais que os sem carteira assinada e 27% a mais que aqueles que atuam por conta-propria; os empregadores, por sua vez, auferiram rendimentos 264% maiores que os empregados com carteira assinada; os ocupados com ensino superior tiveram rendimentos 352% superiores aqueles sem instrucao, 218% superiores aqueles com ate ensino fundamental, e 119% superiores aqueles com ate ensino medio.
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