Achados e sintomas otoneurológicos na esclerose sistêmica

2015 
Objetivo: Descrever a frequencia dos sintomas otoneurologicos e alteracoes auditivas na populacao ambulatorial de individuos com Esclerose Sistemica (ES), bem como a relacao destes com o tempo da doenca. Metodologia: Trata-se de uma serie de casos de individuos com diagnostico de ES, acompanhados no Servico de Reumatologia do Complexo Hospitalar Universitario Prof. Edgar Santos, da Universidade Federal da Bahia. Coletaram-se os dados sociodemograficos, de estilo de vida e sintomas otoneurologicos por meio de entrevista, seguida de avaliacao audiologica basica. Resultado: Dos 40 individuos acompanhados no servico, 27 participaram do estudo, sendo a maioria do sexo feminino.  A idade minima dos casos foi de 21 anos e a maxima, 67 anos. V erificou-se que 26 individuos apresentavam pelo menos uma queixa otoneurologica, sendo mais frequente o relato de tontura. Dos 27 individuos, 15 apresentaram perda auditiva de grau e configuracao variaveis, sendo a maioria do tipo sensorioneural, com maior comprometimento das frequencias agudas. O tempo medio da doenca foi de 11,3 anos e um maior tempo nao explica a presenca, tipo e frequencia de queixas otoneurologicas e da perda auditiva nesses individuos. Conclusao: O presente estudo revela elevada prevalencia de queixas otoneurologicas e alteracoes auditivas em individuos com ES e aponta para a necessidade de inclusao de testes auditivos na avaliacao de rotina desses pacientes. Desta forma, a identificacao precoce de perdas auditivas e adequada reabilitacao da audicao e da comunicacao contribuirao para uma melhoria da qualidade de vida de individuos acometidos por ES.
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