MENINGOENCEFALITE - Dados clínicos, bacteriológicos e terapêuticos em 351 casos

1973 
Os autores apresentam sua experiencia em 351 casos de meningoencefalite, objetivando mostrar as etioiogias mais frequentes e os resultados terapeuticos alcancados com a associacao Penicilina G Sulfadiazina — Cloranfenicol e com as penicilinas semi-sintelicas de amplo espectro. Apresentam uma classificacao sindromica do quadro neurologico em correlacao com o tempo de doenca ate a internacao e a evolucao clinica. As meningoencefalites contribuiram com 21,26% da casuistica do hospital sendo que as bacterianas agudas ocorreram em 48,14% do total, asseptica (virai e indeterminada) em 46,72% e tuberculosa em 5,09%. No grupo bacteriano agudo, o meningoco foi responsavel por 56,1% dos casos, o estafilococo por 14,47%, o pneumococo por 11,34% e o bacilo de Pfeiffer por 5,46%. Proteus, Pseudomonas, Klebsiellas e Estreptococos ocorreram em menos de 8% do grupo bacteriano. Sindrome meningeia pura foi observada com maior frequencia nos pacientes com menos de dois dias de doenca que evoluiram muito mais favoravelmente que aqueles com sinais de comprometimento encefalico ou medular. A mortalidade hospitalar nos pacientes tratados com a associacao penicilina G — sulfa — cloranfenicol, em 79 casos, foi de 25,32%, com a epicilina em 36 casos, foi de 16,66% e com a ampicilina em 54 casos, 14,82%' Concluem que o meningococo e o agente etiologico mais importante de meningoencefalite em Goias, que a terapia inicial unica com penicilina de amplo espectro e superior aquela com a associacao penicilina G — sulfadiazina — cloranfenicol, e que uma classificacao sindromica do quadro neurologico traz subsidios importantes para avaliacao prognostica.
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