Pesquisa de curarização residual no pós‐operatório, eventos respiratórios agudos e abordagem de anestesiologistas

2016 
Resumo Justificativa e objetivos A paralisia residual apos o uso de bloqueadores neuromusculares (BNMs) sem monitoracao neuromuscular continua sendo um problema clinico, mesmo quando BNMs sao usados. Este estudo pesquisou a curarizacao residual pos‐operatoria e os eventos respiratorios criticos em sala de recuperacao, bem como a abordagem clinica da CRPO feita pelos anestesiologistas em nossa instituicao. Metodos Este estudo observacional incluiu 415 pacientes que receberam anestesia geral com BNMs de acao intermediaria. A manutencao da anestesia foi feita por anestesiologistas nao participantes, “cegos” para o estudo. A monitoracao neuromuscular foi realizada no momento da chegada a sala de recuperacao. Um ERC foi definido como necessidade de suporte ventilatorio; saturacao periferica de oxigenio 20 bpm; uso de musculatura acessoria; dificuldade de engolir ou falar e necessidade de reintubacao. A abordagem clinica de nossos anestesiologistas, em relacao aos agentes de reversao, foi avaliada usando um miniquestionario de oito perguntas logo apos o estudo. Resultados A incidencia de CRPO foi de 43% (n = 179) para a SQE III e com anestesia de curta duracao (p  Conclusao Quando a monitoracao neuromuscular objetiva de rotina nao esta disponivel, a CRPO continua sendo um problema clinico, a despeito do uso de BNMs. O momento e o antagonismo ideais do bloqueio neuromuscular e a monitoracao neuromuscular objetiva de rotina sao recomendados para aumentar a seguranca do paciente.
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