Lembranças de existir: a memória em A disciplina do amor, de Lygia Fagundes Telles

2017 
A memoria, aliada ao criativo, e caracteristica basica em parte da obra da ficcionista Lygia Fagundes Telles. Considerando a memoria como capacidade de armazenamento e transmissao humana de experiencias passadas, a autora associa invencao e memoria para dar delineamento aos eventos passados a partir do presente. Assim, este trabalho objetiva analisar a representacao da memoria na obra A Disciplina do amor (1980), de Lygia Fagundes Telles. Para tanto, intenta-se tracar um percurso da producao da autora e situa-la junto a critica que a discute na perspectiva intimista. Faz-se necessario ainda verificar o trajeto dos estudos sobre a memoria para reconhecer e articular sua ligacao com o texto literario. A pesquisa e qualitativa, fundamentada nas visoes de Lucena (2007), (2013), Bosi (2003), (2006), (2010) e Candido (2007), (2011), quanto a critica e o destaque ao carater intimista da prosa de Telles; Le Goff (1990), Bergson (1999), Halbwachs (2006), no que se refere a memoria, dentre outros. Constata-se que em A disciplina do amor, Lygia Fagundes Telles, ao manejar recursos da linguagem e do processo imaginativo em favor da representacao da memoria, possibilita que uma rede de lembrancas fragmentadas, individuais
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