Trombólise no infarto agudo do miocárdio: estreptoquinase ou r-TPA?

1990 
Comparar, atraves de estudo prospectivo e randomizado, os resultados do emprego da estreptoquinase (SK) e do 5-TPA por via venosa, no infarto agudo do miocardio (IAM). Cem pacientes internado consecutivamente com diagnostico de IAM com menos de seis horas de evolucao, receberam alternadamente, por via venosa, 1.200.000 U de SK (Grupo SK n = 50) ou 100 mg de r-TPA (Grupo r-TPA n = 50). Idade, sexo, antecedentes, localizacao e infartos previos eram semelhantes nos dois grupos. O estudo angiografico foi realizado, eletivamente, apos dois dias em media do tratamento, a menos que surgissem sinais e sintomas de reoclusao. Os estudos angiograficos mostraram, respectivamente, 85% (grupo SK) e 66% (grupo r-TPA) de arterias relacionadas ao infarto, "abertas" (p = 0.025). Nao houve diferenca na funcao do ventriculo esquerdo analisada pelas fracoes de ejecao global e regional, entre os dois grupos. Na fase hospitalar observaram-se 6.6% de reoclusoes no grupo SK contra 19% no r-TPA. Nao houve diferenca na mortalidade ou quanto ao tipo de tratamento adicional empregado (cirurgia, angioplastia ou tratamento clinico). Na avaliacao tardia (48 h), os resultados angiograficos observados com o emprego da SK sao superiores aos obtidos com o r-TPA
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