Pandæmonium educacional? – Para um manifesto docente contra a “distância social"

2021 
O ano de 2020 comecou com duas convulsoes socio-metabolicas (MESZAROS, 2009) fulcrais: o aprofundamento da crise capitalista global e, desde meados de janeiro, a difusao planetaria do novo coronavirus. Desde entao, a partir de meados de marco, escolas, institutos e universidades de educacao basica, profissional e superior suspenderam as suas actividades e diferentes sectores estao sendo obrigados a interromper parte de seus processos produtivos e servicos, ainda que de forma desigual, no planeta. Qual deve ser a posicao dos professores diante de todos esses processos e eventos historico-mundiais? A instrucao remota emergencial e a digitalizacao dos processos de aprendizagem estarao escritas nas estrelas de nosso destino colectivo? Sera que o desenvolvimento fisico e psiquico de criancas e jovens passara incolume? Podem os saberes objectivos serem reduzidos a descriptores de competencias? Qual dever ser o papel das tecnologias de informacao na educacao publica? Existe alguma alternativa hegemonica viavel a esta nova distopia educacional 4.0? O que fazer? E por onde comecar? Palavras-Chave: pedagogia historico-critica; o ato docente na era de sua reprodutibilidade tecnica; educacao a distância; educacao como mercadoria; pandemia do novo coronavirus.
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