ESTRESSE E COPING EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

2017 
Este estudo, vinculado ao projeto de pesquisa “Estresse e coping em academicos dos cursos da area da saude da Universidade Federal de Rondonia”, usou como base o modelo de estresse psicologico de Lazarus e Folkman. O que define o estresse e a relacao entre pessoa e o ambiente, que pode ser avaliado por ela como excedendo aos seus recursos de enfrentamento. O contexto academico proporciona a vivencia de diversas situacoes que podem ser avaliadas como estressoras. Diante disso, e comum que os estudantes facam uso de estrategias de enfrentamento (coping) para administrar o estresse nesse contexto. Coping e o conjunto de esforcos cognitivos e comportamentais utilizados em uma situacao avaliada por como estressora. Existem dois tipos: focado no problema, que busca alterar a situacao problematica; e focado na emocao, que visa regular o estado emocional causado pela situacao estressora. A pesquisa teve como objetivos identificar os niveis de estresse e as estrategias de coping dos estudantes de Enfermagem da Universidade Federal de Rondonia, mensurar a frequencia de utilizacao de estrategias de coping, verificar possiveis relacoes entre nivel de estresse e estrategias de coping e avaliar possiveis diferencas entre niveis de estresse e estrategias de coping entre sexo e periodos. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa. Participaram 44 estudantes de Enfermagem da Universidade Federal de Rondonia, sendo 36 do sexo feminino e 8 do sexo masculino, com idade media de 21,67 anos (DP=3,80). Os instrumentos utilizados foram a PSS 14, o Inventario de Estrategias de Coping e um questionario sociodemografico. A aplicacao dos instrumentos se deu nas salas de aula de cada periodo e todos os que aceitaram participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Verificou-se que os estudantes estavam com nivel moderado de estresse (X¯=36,77; DP=6,32) e que utilizavam menos da metade da possibilidade media de estrategias de coping. A estrategia que mais relataram utilizar foi a fuga-esquiva (X¯=2,02; DP=0,91) e a que apareceu como menos utilizada foi afastamento (X¯=0,94; DP=0,55). Observou-se correlacao negativa e significativa entre estresse e o fator reavaliacao positiva (rho=-0,348; p<0,05). Tambem houve significância (p<0,05) na diferenca nos niveis de estresse entre os periodos, sendo o sexto periodo o que se apresentou com maior nivel de estresse (X¯=41; DP= 4,10). Conclui-se ser esta uma area de grande abrangencia para realizacao de novas pesquisas.
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