O uso dos bovinos locais brasileiros em sistemas de produção sustentáveis: raças curraleiro pé-duro e pantaneiro.

2021 
As racas bovinas introduzidas pelos Portugueses e Espanhois durante a colonizacao do Brasil caracterizam-se pela rusticidade, adaptabilidade, resistencia e constituem um importante recurso genetico para a bovinocultura. A partir das racas ibericas sugiram as racas locais brasileiras, que no seculo XXI estao limitadas a cinco racas geneticamente distintas, distribuidas nas diferentes regioes do pais: Caracu e Mocho Nacional no Sudeste, Crioulo Lageano no Sul, Curraleiro Pe-Duro no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e Bovino Pantaneiro no Centro-Oeste. A manutencao de tais racas, alem de garantir a conservacao de patrimonio genetico valioso, pode atender demandas de mercados especializados. No Brasil, entre as limitacoes para a conservacao da diversidade adaptativa das racas locais, destacam-se o preconceito e sua relativa baixa produtividade com relacao as racas comerciais em situacoes favoraveis as especies exoticas. Experiencias relacionadas a indicacao de origem geografica, observadas na Europa sao usadas como exemplo de politicas para o aumento da competitividade de produtos originados de racas locais, explorando a sua diferenciacao e qualificacao na sua producao.
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