Ocorrência da mancha de algas em mangueira cv. ‘Amrapali’ em Ipameri, Goiás.

2017 
Poucos sao os estudos abordando a mancha de algas em plantas frutiferas no Brasil e, alem disso, a maioria dos estudos existentes se limitam a etiologia e caracterizacao do agente causal, nao havendo estudos epidemiologicos ou com alguma abordagem em campo. Em decorrencia, o objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterizacao morfologica de Cephaleuros virescens e quantificar a severidade de seu ataque em plantas de mangueira cv. ‘Amrapali’ . O estudo foi desenvolvido durante o mes de setembro de 2014 em area experimental da Universidade Estadual de Goias, Câmpus Ipameri, Goias, Brasil, em plantas com 8 anos de idade. A mancha de algas ocorreu de forma natural no campo. Um total de dez plantas do pomar foram avaliadas ao longo de cinco dias mediante emprego de uma escala descritiva de notas, em que foi obtido o coeficiente de variacao para incidencia e severidade de mancha de algas. Folhas com manchas de formato arredondado, de cor laranja, textura aveludada semelhante a feltro, foram observadas na face adaxial. A partir destas lesoes, foram observados esporângios (24,5 – 34,7 x 17,7 – 25,0 μ m), caracteristicos de C. virescens . A incidencia media nas plantas foi de 92,25%, nao havendo diferenca estatistica entre as plantas; enquanto que para a severidade, metade das plantas exibiram de 4,68 a 7,31% de area foliar coberta com sintomas da mancha de algas (AFCSMA) e a outra metade posicionou-se em uma faixa superior, exibindo de 9,37 a 15,06% de AFCSMA. A severidade possibilita evidenciar plantas em maior grau de ataque do que as demais. Plantas com maior sombreamento interno apresentam acrescimo de 6,25% de AFCSMA.
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