Toxicidade de folhas de Melissa officinalis em abelhas Apis mellifera Lepetier, 1936 sobre condições controladas

2014 
A utilizacao de fitoterapicos vem se destacando como alternativa viavel para controle de doencas apicolas, reduzindo desta forma, o uso de produtos quimicos capazes de contaminar o mel. Para promover o uso seguro destas substâncias naturais nas abelhas, e imprescindivel que se saiba o grau de  toxicidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxidade do extrato alcoolico da folha Melissa officinalis (Erva-cidreira) em abelhas Apis Mellifera administrado por meio do alimento (candi). O extrato foi fornecido junto ao “candi” nas proporcoes: 0,0 (grupo controle), 0,25, 0,50 e 1,0%. As operarias recem-emergidas foram selecionadas pelo tamanho e coloracao, distribuidas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira, medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em tres repeticoes, perfazendo total de 12 caixas com 240 abelhas operarias. Essas foram acondicionadas em B.O.D com temperatura de 32o C e umidade de 70%. Os dados foram expressos em mediana (dias) e intervalo de confianca a 95% obtidos atraves do programa estatistico SigmaPlot for Windows (Systat Software, Inc.) versao 12.0. Diferenca estatistica entre os diversos grupos experimentais, quanto a sobrevivencia das abelhas, foram calculadas por  Log-Rank (Kaplan-Meier Survival) seguida por Holm-Sidak. O nivel de significância estabelecido foi de 5%. Observou-se que a mediana de sobrevivencia das abelhas foi reduzida com a utilizacao da dieta contendo os extratos das folhas de M. officinalis a 1% (14 ; IC 95% : 13,33-14,66) quando comparadas ao grupo controle (16 ; IC 95% : 13,91-18,09). Concentracoes de 0,25 e 0.50% nao ofereceram toxidade significativa. Em concentracoes inferiores a 1%, M. officinalis e um fitoterapico, em potencial, a ser explorado na area apicola.
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