Disfunção e não função primária do enxerto hepático: revisão integrativa

2019 
: Evitar mortes na fila de espera por um orgao nao e mais o unico foco de atencao das equipes de transplantacao. As pesquisas e cuidados na pratica clinica tem sido cada vez mais voltados para o funcionamento do enxerto pos-implante. O objetivo desse estudo foi identificar a nomenclatura utilizada na literatura para disfuncao e nao funcao de um enxerto hepatico, bem como, investigar as incidencias e fatores de risco. Trata-se de uma revisao integrativa da literatura de publicacoes na integra em portugues, ingles e espanhol, entre 2012 e 2016, nas bases: CINAHL, MEDLINE, Cochrane, LILACS, BDENF, IBECS, EMBASE e Web of Science. Foram selecionados 14 estudos em que se identificou incidencias variando entre 7% e 27% e a nomenclatura utilizada para descrever o evento foi mau funcionamento inicial, hipofuncao do enxerto, funcao marginal ou retardo na funcao. Foram encontradas incidencias de nao funcao primaria do enxerto hepatico entre 1,4% e 8,4% dos pacientes e a nomenclatura usada para descrever o evento foi disfuncao precoce ou perda do enxerto. Os fatores de risco encontrados sao relacionados as variaveis do doador, receptor, enxerto e logistica do transplante. Conclui-se que o conhecimento das diferentes nomenclaturas empregadas na literatura, das incidencias da disfuncao e nao funcao primaria e seus fatores de risco sao fundamentais para qualificar as intervencoes de controle dos eventos na perspectiva de melhorar a sobrevida do paciente pos-transplante hepatico.
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