Alprostadil transuretral no tratamento da disfunçäo erétil

1999 
Foram estudados 31 pacientes com disfuncao eretil de varias etiologias, com idade entre 21 e 72 anos (mediana de 57 anos) que receberam tres aplicadores contendo placebo e tres contendo 500 mcg de alprostadil, para administracao transuretral. Num seguimento de seis meses, apenas nove pacientes (29,03 porcento) relataram erecoes rigidas ou suficientes para penetracao vaginal. Dentre esses nove pacientes que responderam bem ao tratamento, seis (66,66 porcento) apresentaram erecoes adequadas para manter relacoes sexuais tambem com o placebo; sete (77,77 porcento) apresentavam disfuncao eretil de etiologia psicogenica e seis (66,66 porcento) tinham idade igual ou inferior a 45 anos. O alprostadil transuretral apresentou resultados muito ruins entre os pacientes com disfuncao eretil orgânica e nao apresentou nenhuma resposta naqueles pacientes com disfuncao eretil pos prostatectomia radical. Por outro lado, as complicacoes foram discretas, representadas por 12,90 porcento de dor peniana; 3,22 porcento de uretrorragia e 3,22 porcento de lesao do meato uretral. O alprostadil transuretral apresentou resultados insatisfatorios no tratamento da disfuncao eretil, nao se constituindo ate o momento numa opcao terapeutica adequada para os pacientes com disfuncao eretil orgânica por nos estudados (AU)
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