Avaliação In Vitro Do Antagonismo De Diferentes Fungos De Solo Ao Sclerotinia Sclerotiorum.

2009 
Introducao: Sclerotinia sclerotiorum e um fitopatogeno de solo que alem de ter ocorrencia mundial tem pelo menos 408 especies de plantas hospedeiras. Uma das formas de controle desse fitopatogeno e o controle biologico e para esse fim existe necessidade de selecionar-se fungos com capacidade de antagonismo ao mesmo. O objetivo do trabalho foi avaliar o antagonismo in vitro de isolados fungicos de solo ao S. sclerotiorum. Material e Metodos: Os isolados fungicos utilizados foram retirados de esclerodios de S. sclerotiorum, dos generos: Trichoderma (T1, T2, T3, T4, T5 e T6), Pythium (P1), Clonostachys (C1) e Fusarium oxysporum (F1). O isolado do patogeno foi retirado de plantas de alface (Lactuca sativa) cultivadas em Itaqui – RS. Realizou-se o teste de confrontacao direta no qual discos contendo micelios e/ou esporos do patogeno e do antagonista foram colocados em lados opostos em placas de petri contendo meio de cultura BDA (batata, dextrose, agar), com tres repeticoes. As placas foram mantidas em câmara climatizada tipo B.O.D. a 20 ±2oC, durante sete dias. As avaliacoes do confronto entre os isolados fungicos e o patogeno foram atraves de observacoes sobre o desenvolvimento dos micelios. Utilizou-se a escala de notas: 1 (antagonista cresce por toda a placa de petri), 2 (antagonista cresce sobre 2/3 da placa), 3 (antagonista e patogeno crescem ate a metade da placa), 4 (patogeno cresce sobre 2/3 da placa) e 5 (patogeno cresce por toda a placa de petri). Resultados e Discussao: Dos isolados fungicos utilizados no experimento de confronto direto o que apresentou maior eficiencia no controle do fitopatogeno foi o isolado T2 – Trichoderma spp. (media 2,3 – crescimento sobre 75% da placa) e o que apresentou menor desenvolvimento nas placas foi o isolado C1 – Clonostachys spp. (media 3,7 – crescimento sobre 30 a 50% da placa). Entretanto, o isolado de Clonostachys spp. mesmo nao tendo apresentado o desenvolvimento esperado inibiu o crescimento micelial do patogeno. Os demais isolados fungicos nao apresentaram eficiencia no antagonismo por confronto direto (nota 3,0), pois tanto o patogeno quanto os demais fungos cresceram ate a metade da placa de petri. Conclusoes: Embora os isolados fungicos testados tenham sido retirados de esclerodios (parasitando-os) a sua maioria nao apresenta eficiencia contra o fitopatogeno Sclerotinia sclerotiorum, in vitro. Orgao de Fomento:
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