L'Antirinascimento e vanguarda no percurso crítico de Eugenio Battisti

2015 
Eugenio Battisti, nascido em Turim em 1924 e falecido em Roma em 1989, deixou-nos um extenso legado de obras, entre livros publicados e manuscritos ineditos, que merecem especial atencao no campo da historia da arte atual. L’Antirinascimento , publicado pela primeira vez em 1962, e a sua obra mais conhecida e mais extensa. Dedicado as manifestacoes populares e as expressoes artisticas nao oficiais, o autor investiga o reves do Renascimento aulico questionando as bases classicistas da nossa critica e historia da arte. Este artigo pretende apresentar um breve panorama do percurso critico de Battisti, focalizado em duas fases: a juventude turinense e o seu envolvimento com as producoes teatrais e com os movimentos antifascistas; e a sua mudanca para Roma, em 1950, com a insercao no campo da historia da arte junto a escola de Lionello Venturi. Analisaremos como a experiencia teatral instigou-lhe reflexoes dialeticas como tragedia x comedia, classico x anticlassico e como, posteriormente em Roma, tais reflexoes se inseriram no âmbito da critica de arte, culminando com a problematica renascimento x antirrenascimento. Consideraremos, por fim, L’Antirinascimento como um manifesto vanguardista engajado em criticar os problemas da critica e historia da arte, adquirindo o tom de militância politica antifascistas em prol da reelaboracao da identidade nacional italiana.
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