COMPOSTOS BIOATIVOS NAS FOLHAS DE GENÓTIPOS DE MARACUJAZEIROS

2021 
Objetivou-se avaliar os compostos bioativos das folhas de genotipos de maracujazeiros tradicionalmente produzidos no Brasil. O experimento foi conduzido e avaliado entre 2015 e 2016. Os tratamentos foram estabelecidos de acordo com os genotipos: Catarina Roxo, Urussanga, BRS Rubi do Cerrado, Catarina e BRS Sol do Cerrado. As variaveis avaliadas foram: compostos fenolicos totais, teor de flavonoides e capacidade antioxidante (DPPH e ABTS). Os genotipos Catarina e BRS Rubi do Cerrado demonstram maiores teores de fenois totais em relacao aos demais genotipos, para esta variavel os menores teores foram observados em folhas dos genotipos Urussanga e Catarina Roxo. O genotipo BRS Rubi do Cerrado foi destaque para a variavel flavonoides, diferenciando-se estatisticamente dos demais, a menor media foi observada para o genotipo Catarina Roxo, nao se diferenciando estatisticamente do BRS Sol do Cerrado. As folhas do genotipo Urussanga demonstraram maior capacidade antioxidante, tanto para o sequestro do radical DPPH quanto para o radical ABTS. Conclui-se que os genotipos avaliados, tradicionalmente produzidos no Brasil, demonstram compostos bioativos nas folhas, com potencial para exploracao.
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