O fantástico e o gótico em Margarida La Rocque: a ilha dos demônios, de Dinah Silveira de Queiroz

2020 
Dinah Silveira de Queiroz (1911-1982), em uma carreira literaria de mais de 40 anos, teve uma vasta e diversificada obra. Em seu segundo romance, Margarida La Rocque: a ilha dos demonios (1949), a protagonista homonima narra a um padre a sua trajetoria, desde o nascimento precedido de uma tragica profecia ate o periodo em que foi abandonada em uma ilha habitada somente por animais e seres estranhos. Nessa narrativa, o fantastico e o fantastico estranho, como os definiu Tzvetan Todorov em Introducao a Literatura Fantastica (1970), surgem como elementos fundamentais. Ademais, a obra tambem apresenta aspectos de um dos subgeneros do fantastico: o gotico e, para alem dele, um gotico feminino – elemento a partir do qual pode ser pensada a construcao de uma personagem mulher que supera estereotipos literarios. Assim, o objetivo deste artigo e apresentar de que forma essas particularidades se constroem em Margarida La Rocque. Para isso, alem do ja referido trabalho de Todorov, foram utilizadas como fundamentacao teorica obras como a de Diana Wallace e Andrew Smith (2009), alem de estudos brasileiros, como o de Julio Franca (2017).
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