QUANDO A MORTE É O COMEÇO DA ATIVIDADE: ANÁLISE DO TRABALHO PERICIAL SOB O PONTO DE VISTA DA CLÍNICA DA ATIVIDADE
2012
Este artigo, sob o enfoque da Clinica da Atividade, analisa conteudos do cotidiano laboral de trabalhadores da area pericial envolvendo situacoes de morte. Embasado em conceitos como genero, estilo, atividade, ampliacao e amputacao do poder de agir, sao abordadas vivencias de profissionais do Instituto-Geral de Pericias (IGP). Este orgao, no Rio Grande do Sul, e responsavel por realizar pericias medico-legais e criminalisticas. Pelo contato e acompanhamento do dia-a-dia de trabalho destes profissionais, foi possivel contatar a intensidade de paradoxos como vida x morte e real x prescrito na realizacao de suas atribuicoes. Atraves das analises e questionamentos apresentados neste artigo, busca-se a experimentacao do trabalho enquanto acontecimento, possibilitando ao sujeito um campo ativo para criacoes e potencializacoes de modos de fazer e existir. A vivencia afectiva das provacoes diarias criam possibilidades de atuacao para estes profissionais e transformam o objeto de seu trabalho, o fim, em processo.
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