Infecçäo de ferida em cirurgia de urgência: comparaçäo entre pacientes traumáticos e näo-traumáticos

1989 
Os autores realizaram um estudo retrospectivo de 183 (11,76%) casos de infeccao de ferida cirurgica, observados em 1.555 operacoes cirurgicas de urgencia. Os casos de infeccao foram divididos em dois grupos, conforme o tipo de cirurgia realizada: grupo T (n=30) (9,23%) pacientes com urgencias traumaticas e grupo NT (n=153) (12,43%) pacientes com urgencias nao traumaticas. De acordo com o grau de contaminacao, as cirurgias foram classificadas em limpas, limpas-contaminadas, contaminadas ou sujas. Os resultados obtidos possibilitam as seguintes conclusoes: ela ocorre com maior frequencia em pacientes com urgencias cirurgicas nao-traumaticas; em operacoes limpas e limpas-contaminadas, as enfermidades que resultam em hipoxia tecidual apresentam maior tendencia para a infeccao; a evisceracao e mais comum no pos-opeatorio das cirurgias por trauma; os antibioticos utilizados mais frequentemente na presente casuistica, em expressiva porcentagem de casos, nao atuam sobre os germes causadores de infeccao de ferida (AU)
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