A violência sexual é definida como qualquer ato sexual, tentativa de obter um ato sexual, comentários ou investidas sexuais indesejadas, ou atos direcionados ao tráfico sexual. Embora seja uma realidade na população geral, as mulheres são as que mais sofrem esse tipo de agressão, nesse contexto a OMS apontou que 35% dessas relataram ter sofrido algum tipo abuso durante a vida. As informações sobre violência e atendimento prestado ocorre por meio da notificação ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), que elabora e implementa políticas públicas de enfrentamento à violência. A atenção básica (AB), como porta de entrada, tem um papel importante no cuidado à mulher agredida sexualmente, minimizando os danos sofridos. O objetivo deste estudo é revisar através da literatura científica a importância da abordagem integral da atenção básica às vítimas de violência sexual. A AB em um caso de violência sexual a mulher deve não só oferecer apoio emocional, mas também evitar futuros danos a essa vítima, desde o acolhimento, como também oferecendo testes de rastreio a infecções sexualmente transmissíveis, contracepção de emergência e as orientações para o aborto legal se ocorrer uma gestação. O trabalho de amparo, oferecido pela AB às mulheres lesadas pela nítida expressão de desigualdade de gênero, tem inegável indispensabilidade no país, onde os números de casos de violência, notificados, são alarmantes. O cuidado íntegro àquelas que chegam a procura de ajuda é de suma relevância para congregar ao enfrentamento e acrescer às políticas públicas voltadas para casos de agressão em suas mais variadas formas.
A síndrome da apneia obstrutiva do sono é um distúrbio respiratório que é caracterizado pelo estreitamento das vias aéreas superiores que prejudica a ventilação normal durante o sono. As consequências da síndrome não tratada são amplas e postula-se que resultem do sono fragmentado, hipóxia e hipercapneia intermitentes oscilações da pressão intratorácica e aumento da atividade nervosa simpática que acompanha a respiração desordenada durante o dia. É sobre esse empecilho gerado pela síndrome da apneia obstrutiva do sono que se torna fundamental o conhecimento acerca da patologia, detecção e diagnóstico precoce, e compreender medidas que possam minimizar a patologia, como a influência do exercício físico. Configura-se em uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório, a ter como suporte a mídia social para coleta amplificada da pesquisa. As bases de dados foram Revista Brasileira de Pneumologia, Academia Americana de Medicina do Sono, PubMed e Google Acadêmico, para construção da base teórica da literatura.
A Síndrome de Wernicke-Korsakoff (SWK) caracteriza-se por uma amnésia anterógrada com um estado de distúrbio mental, marcha atáxica e nistagmo sendo causada por uma deficiência de tiamina, encontrada principalmente em alcoólatras e pessoas desnutridas.O álcool interfere ativamente no processo de absorção gastrintestinal, reduzindo a ativação da tiamina e o também o estoque de tiamina hepática.Como a tiamina é necessária nos mecanismos de condução axonal dos neurônios, a falta da mesma por volta de três semanas é suficiente para gerar danos neurológicos.Na SWK, as lesões são tipicamente simétricas e próximas ao plano mediano.Relacionando as manifestações clínicas com as lesões, o paciente apresenta: amnésia anterógrada e confabulação (corpos mamilares), alteração do estado de consciência (regiões talâmicas mediais), marcha atáxica (cerebelo), oftalmoparesia (nervo VI e VIII) e nistagmo (complexo nuclear vestibular, cerebelo, tegmento pôntico e o fascículo longitudinal medial.O tratamento é feito à base de tiamina endovenosa que se for aplicada precocemente pode reverter algumas manifestações clínicas.
O diabetes mellitus tipo 1 é a segunda doença crônica e distúrbio endócrino-metabólico mais frequente na infância. Tem sido cada vez mais diagnosticado nas crianças, devido ao amplo espectro de rastreamento. Estima-se uma prevalência entre 1,1 a 1,4/ 1000 crianças menores de 15 anos. Tal situação pode afetar a qualidade de vida das crianças, familiares. Os fatores ambientais podem influenciar nesse fator. A idade, sexo, tipo de seguro a saúde têm associação estatisticamente significativa com a melhor qualidade de vida. A educação materna, estado civil materno, o regime de insulina e realização de controle glicêmico modificam a qualidade de vida materno- infantil. A idade média de início da doença é de 8,8 anos, estreando com cetoacidose diabética. A hemoglobina glicosilada (HbA1c) é o outro ponto de alteração. Altos níveis são obtidos tanto na adesão quanto na qualidade de vida. A qualidade de vida está associada ao uso de um sistema de monitoramento contínuo de glicose, para se evitar hipoglicemias menos graves e complicações renais. Diante de tal situação, objetiva-se a realizar uma revisão de literatura sobre o tema para avaliar o impacto da DM1 e suas repercussões na vida da criança. Assim, percebe-se que tem impactado de forma direta na vida tanto da família, quanto da criança, principalmente na aceitação do novo estilo de vida. Logo, estudos são fundamentais para análise dos benefícios de se melhorar a qualidade de vida com apoio da equipe multiprofissional.