Objetivo: Avaliar alteracoes no metabolismo materno durante a prenhez em ratas Wistar prenhes e nao-prenhes submetidas a restricao proteica. Metodo: Dietas isocaloricas (15,74 kJ/g), controle ou hipoproteica (17% vs. 6%) foram oferecidas aos grupos (n=7): controle nao-prenhe (CNP) e prenhe (CP), hipoproteico nao-prenhe (HNP) e prenhe (HP), do 1o ao 18° dia de prenhez. Parâmetros bioquimicos, hormonais e relacionados a sintese de lipidios foram avaliados. Utilizou-se ANOVA a duas vias seguido de teste Tukey-HSD e teste t-Student, significância de p<0,05. Resultados: A restricao proteica elevou a sintese de lipidios e atividade da enzima malica (EM) no figado (FIG) e reduziu a massa (%) e a razao lipidio/glicogenio nesse tecido; reduziu a ingestao proteica (total e %), o conteudo (%) de lipidios na glândula mamaria (GMA), proteinas e albumina sericas, com consequente reducao nas massas da placenta e fetos. A prenhez reduziu a proteinemia, albuminemia, a sintese de lipidios, atividade da EM, os lipidios e glicogenio no FIG, e elevou: massa corporal final, massa (%) do tecido adiposo gonadal (GON), FIG e GMA, e reduziu: massa (%) da carcaca (CARC), sintese e conteudo de lipidios no GON e, na GMA, o conteudo de lipidios. A insulinemia elevou-se na prenhez, com glicemia reduzida, caracterizando resistencia hormonal. Leptina e prolactina tambem se elevaram na prenhez, sendo o aumento maior no HP. Conclusao: A restricao proteica na prenhez modificou o metabolismo materno, alterando a sintese de lipidios no figado, o perfil hormonal e reduzindo a massa da placenta e dos fetos.
Palavras chave: restricao proteica, prenhez, metabolismo materno.
Foram avaliadas as alterações no metabolismo materno durante a prenhez em ratas Wistar, prenhes e não-prenhes, submetidas à restrição protéica, que receberam dietas isocalóricas (15,74 kJ/g), controle ou hipoprotéica (17% versus 6%), distribuídas em quatro grupos (n = 7), quais sejam: controle não-prenhe (CNP) e prenhe (CP) e hipoprotéico não-prenhe (HNP) e prenhe (HP), do 1º ao 18º dia de prenhez. Parâmetros bioquímicos, hormonais e relacionados à síntese de lipídios foram considerados. Utilizou-se ANOVA a duas vias seguido de teste Tukey-HSD e teste t de Student, significância de p < 0,05. A restrição protéica elevou a síntese de lipídios e a atividade da enzima málica (EM) no fígado (FIG) e reduziu a massa (%) e a razão lipí+dio/glicogênio nesse tecido, bem como reduziu a ingestão protéica (total e %), o conteúdo (%) de lipídios na glândula mamária (GMA), as proteínas e a albumina séricas, com consequente redução nas massas da placenta e fetos. A prenhez reduziu a proteinemia, a albuminemia, a síntese de lipídios, a atividade da EM, os lipídios e o glicogênio no FIG. Mas elevou a massa corporal final, a massa (%) do tecido adiposo gonadal (GON), do FIG e da GMA, e reduziu a massa (%) da carcaça (CARC), a síntese e o conteúdo de lipídios no GON e, na GMA, o conteúdo de lipídios. A insulinemia elevou-se na prenhez, com glicemia reduzida, caracterizando resistência hormonal. A leptina e a prolactina também se elevaram na prenhez, sendo o aumento maior no HP. A restrição protéica na prenhez modificou o metabolismo materno, alterando a síntese de lipídios no FIG e o perfil hormonal, além de reduzir a massa da placenta e dos fetos.