Abstract We aimed to evaluate the effects of the reduction in dietary crude protein (CP) on blood urea, uric acid, performance, immunity, and intestinal histology of broilers. Four diets were formulated with 22.50%, 21.50%, 20.50%, and 19.50% of CP (1 to 21 days) and 19.20%, 18.20%, 17.20%, and 16.20% of CP (22 to 42 days), meeting the requirements of essential amino acids in all diets. A total of 800 male Ross chicks were randomly allocated to 32 pens, with 25 birds each ( n = 8). Blood and intestines had been collected for analysis. Uric acid decreased and urea increased with the reduction of CP ( p < 0.05). Reduction in performance and intestinal parameters (villus, crypt, and goblet cells) was observed with the reduction of CP ( p < 0.05). Lower levels of CP resulted in alteration ( p < 0.05) in CD4 and CD8 lineages (21 and 42 days). Broken‐line models estimated ( p < 0.05) the CP requirement for growth between 21% and 21.3% (1 to 21 days) and between 17.2% and 17.4% (22 to 42 days) and CP requirements between 17.2% and 18.2% for maximum response of immune cells (42 days). Reduction in dietary CP has a negative impact on performance, immune response, and intestinal histology of broilers, even with adequate levels of essential amino acids.
A nutrição destaca-se com um dos principais pontos críticos na cadeia de produção animal, pois estratégias nutricionais eficientes são capazes de garantir melhor digestibilidade e aproveitamento de nutrientes, menores custos e aumento da eficiência produtiva. Para isso, adventos biotecnológicos com intuito de promover tais benefícios nas dietas de monogástricos, como enzimas exógenas, vêm ganhando cada vez mais espaço na indústria avícola (FISCHER et al., 2002). Na dieta de poedeiras comerciais, a fitase e as xilanases são comumente utilizadas, pois são capazes de melhorar a utilização de fósforo, cálcio, aminoácidos e energia metabolizável, podendo impactar significativamente diversos parâmetros de produção neste setor (VIANA et al., 2009). Diante desse contexto, objetivou-se no presente estudo avaliar a influência da associação enzimática entre fitase e xilanases sobre a taxa de produção de ovos durante o ciclo completo de poedeiras comercias criadas em sistema free range. Foram utilizadas 840 poedeiras comerciais da linhagem Hy-Line Brown, criadas entre o período de 19 a 94 semanas de idade, alojadas em sistema free range e distribuídas em delineamento experimental em blocos completamente casualizados, sendo quatro tratamentos divididos em cinco repetições de 42 aves por repetição e os blocos estabelecidos conforme o peso das aves. Os tratamentos diferiram conforme o nível de adição enzimática e entre a valorização da matriz nutricional utilizada (convencional e supervalorizada), sendo definidos como: T1: fitase (300 FTU/kg) + xilanase (8000 BXU/kg) e matriz nutricional convencional (EMA, Kcal/kg: 101,6; Ca %: 0,17; Pd %: 0,15; Na %: 0,04; Lis. Dig %: 0,02); T2: fitase (1500 FTU/kg) + xilanase (8000 BXU/kg) e matriz nutricional convencional; T3: sem adição enzimática e matriz nutricional supervalorizada (EMA, Kcal/kg: 120; Ca %: 0,22; Pd %: 0,20; Na %: 0,05; Lis. Dig %: 0,05); T4: Fitase (1500 FTU/kg) + xilanase (8000 BXU/kg) e Matriz nutricional supervalorizada. Avaliou-se a taxa de produção de ovos (%) de 19 a 94 semanas de idade. Os dados foram submetidos à análise de variância (P<0,05) e, quando significativas, as médias foram submetidas ao teste de regressão a 5% de probabilidade. A taxa de produção de ovos foi considerada como variável dependente e, tratamento e tempo em semanas foram considerados variáveis independentes. Considerando-se T3 como intercepto, foi possível obter a seguinte equação: Produção de ovos (%) = 90,996 + 0,238*Idade (semanas) – 0,004*Idade² + tratamento (sendo as estimativas das constantes e do erro padrão com intervalo de confiança de 95% de cada tratamento: T1= 2,644±0,32; T2=1,913±0,32; T4=2,314±0,32); R²=0,6404. O tratamento sem adição do complexo enzimático (T3) teve a taxa de produção de ovos em média 2,13% inferior aos demais tratamentos (T1, T2 e T4) que possuíam enzimas na composição das dietas. A associação entre as enzimas fitase e xilanase, independentemente da matriz utilizada, além de atender às exigências das aves, também elevou a taxa de produção de ovos durante todo o período produtivo quando comparadas ao manual da linhagem.
O experimento foi conduzido para avaliar o efeito da forma física e do processo térmico (peletização) da ração sobre o desempenho e o desperdício de ração de leitões durante o período de creche. Foram utilizados 40 leitões machos castrados e fêmeas, dos 21 a 62 dias de idade, distribuídos em delineamento de blocos casualizados de acordo com os seguintes tratamentos: Fa – dieta farelada e Pe – dieta peletizada. As dietas a base de milho e farelo de soja foram formuladas a fim de atender as exigências nutricionais dos animais de creche, sendo divididas em 3 fases: pré-inicial (21 aos 28 dias de idade); pré-inicial 2 (28 a 42 dias de idade) e inicial (42 a 62 dias de idade). O processo de peletização ocorreu em uma peletizadora a vapor de matriz com furos de diâmetro de 4mm. O tempo de condicionamento foi de 7 segundos com pressão de 1,2kgf/cm2e temperatura de 50 a 60ºC, para as deitas pré-inicias, e 70 a 80ºC para a dieta inicial. Após o processo de peletização as dietas foram secas e resfriadas até atingirem temperatura de 32ºC. Os animais foram pesados aos 21 e 62 dias de idade para avaliação do ganho de peso diário (GPD). Para determinar o consumo de ração diário (CRD) e conversão alimentar (CA), tanto a ração fornecida como a sobra foram pesadas. O desperdício de ração foi avaliado nas primeiras três semanas pós desmame. Os dados foram analisados por modelos lineares generalizados mistos, considerando os blocos (peso inicial e sexo) como efeito aleatório e a baia como unidade experimental, totalizando dois tratamentos com 10 repetições de dois animais cada. Não foi verificado diferença (P=0,058; SEM=20,2) para o CRD dos animais entre as diferentes dietas, sendo 696g de consumo para Fa e 653g para Pe, no entanto, os animais recebendo a dieta Fa apresentaram desperdício (P<0,01; SEM=0,021) de 57% a mais (200,9 g vs. 87,4 g/animal) em relação aos leitões consumindo a dieta Pe, durante o período avaliado. O GPD dos animais não foi influenciado (P=0,119, SEM=14,7) pelo processamento térmico da dieta (Fa: 408g vs. Pe: 437g), entretanto, este processo influenciou a CA dos animais (P<0,01; SEM=0,023), onde os leitões que receberam Pe (1,524) foram 9,2% mais eficientes em relação aos consumindo Fa (1,680). Em conclusão o uso de dietas peletizadas diminuiu o desperdício de ração dos animais e melhorou o desempenho de suínos machos e fêmeas durante o período de creche.