Abstract Introduction Diffuse brainstem gliomas (DBG) represent the most common subtype of pediatric brainstem tumors, characterized by a systematically grim prognosis with a median survival rate of 10% two years post-diagnosis. Unlike other brain tumors, diffuse brainstem gliomas have traditionally relied on cranial magnetic resonance imaging (MRI) as a sufficient diagnostic tool, rendering surgical biopsies deemed unnecessary. Objectives To conduct a literature review aiming to assess whether the performance of surgical biopsies has influenced the survival outcomes of children with diffuse brainstem gliomas. Materials and Methods A comprehensive literature review was conducted using electronic databases PubMed, Embase, and LILACS. The search terms included “glioma” or “diffuse glioma” in conjunction with “pediatric” or “childhood,” combined with “biopsy” or “stereotactic,” and further combined with “brainstem,” “pons,” “pontine,” or “mesencephalon,” along with “survival.” The searches were limited to studies involving pediatric patients (age <18 years) published between 1980 and 2021. Results The analysis of the presented data revealed morbidity ranging from 0% to 33.3% and mortality from 0% to 2.2%. Transfrontal access was predominantly favored by most authors, followed by transcerebellar approaches. The rate of inconclusive biopsies varied from 0% to 30%. Conclusion Given the infiltrative nature of diffuse brainstem gliomas; surgical resection is generally deemed impractical. Radiation therapy remains the standard treatment, providing a marginal survival benefit of ∼3 months. There is currently no established chemotherapy protocol for this pathology.
INTRODUÇÃO: Do ponto de vista clínico, a apresentação mais comum dos pacientes com COVID-19 são sintomas respiratórios. Apesar de acometer de forma mais grave adultos, a faixa etária pediátria também pode ser afetada. O sistema nervoso (central e periférico) pode ser acometido com sintomas como cefaleia e hiposmia e quadros de acidente vascular cerebral e síndrome de Guillain-Barré (SGB). OBJETIVOS: Avaliar as repercussões neurológicas em pacientes pediátricos com COVID-19 e entender os fatores de risco. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “NEUROLOGICAL AND (CHILDREN OR PEDIATRIC) AND COVID-19’’ para artigos publicados entre 2020 e 2024. RESULTADOS: Há uma prevalência de 4,8% do acometimento neurológico em crianças com COVID-19, as complicações mais comuns são encefalopatia (50%), seguida da convulsão (40%) e das alucinações e delírio (20%). Sintomas como cefaleia, anosmia e convulsões também são frequentes. Alterações funcionais e não apenas morfológicas também são características em crianças, os sintomas temporários mais comuns são a insônia (18,6%), a fadiga mental (10,6%) e as dificuldades de concentração (10,1%). Entre os sintomas persistentes destaca-se a irritabilidade (27,6%), alterações de humor (26,7%) e a fadiga mental (19,2%). CONCLUSÃO: O acometimento neurológico não está diretamente relacionado a crianças com morbidades prévias, se apresentando mesmo em crianças previamente saudáveis. Sintomas psiquiátricos também parecem se exacerbarem em alguns pacientes infectados pelo vírus. Os quadros de acometimento neurológico podem permanecer por longos períodos de tempo, mesmo após a cura da infecção do vírus.
INTRODUÇÃO: A AF é uma doença genética autossômica hereditária em que sua fisiopatologia leva à falcização e à hemólise o que aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC), inclusive em crianças. A população na África equatorial, região mediterrânea e Turquia são mais comumente afetada pela AF. OBJETIVOS: Avaliar as repercussões de um acidente vascular cerebral em crianças diagnosticadas previamente com anemia falciforme. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “PEDIATRIC STROKE AND SICKLE CELL’’ para artigos publicados entre 2018 e 2024. DISCUSSÃO: O AVC pode ocorrer em até 15,7% dos pacientes pediátricos com diagnóstico de anemia falciforme. Mesmo com prevalência inferior às outras complicações, sua taxa de mortalidade é elevada. O maior risco do primeiro AVC isquêmico ocorrer é na primeira década de vida. O risco de AVC em pacientes com anemia ferropriva é 300 vezes maior em comparação a pessoas sem a doença. CONCLUSÃO: pacientes com AF possuem um maior risco de acometimento neurológico como o AVC. Crianças com AF devem ser acompanhadas e triadas para alterações neurológicas. O uso de AAS não é estabelecido como profilaxia para casos de AVC nessa condição.
Posterior fossa strokes account for 20% of ischemic strokes and present significant diagnostic and therapeutic challenges due to their anatomical complexity.The vertebral artery is crucial for the blood supply of the posterior fossa and cerebellum, making its stenosis a critical risk factor for recurrent strokes and significant neurological deficits.Objective: To report a rare case of vertebral artery stent fracture after angioplasty in an elderly patient with posterior fossa stroke.Case description: An 86-year-old man with hypertension presented with sudden dysarthria, right labial commissure deviation, and gait ataxia.Initial imaging revealed severe (90%) stenosis of the left vertebral artery ostium.Angioplasty with drug-eluting stent was performed without immediate complications.Follow-up imaging, however, showed severe (75%) restenosis associated with a stent fracture.Discussion: A Stent fractures, although rare, significantly impact the outcomes of endovascular treatment.Factors contributing to stent fractures include implantation technique, vessel stiffness, and stent design.This case highlights the importance of continuous monitoring and expert management to address complications such as restenosis and stent fractures, which can compromise cerebral blood flow and patient outcomes.Conclusion: The management of posterior fossa strokes with endovascular interventions is complex.The rare complication of stent fracture led to severe restenosis, emphasizing the need for vigilant post-procedural monitoring and personalized therapeutic strategies.Further studies are needed to understand the risk factors and develop preventive measures for stent fractures in intracranial procedures.
RESUMOIntrodução: O Traumatismo Cranioencefálico é uma condição causada por lesões no cérebro devido a impactos na cabeça, com prevalência significativa no Brasil, onde é uma das principais causas de morbidade e mortalidade, especialmente entre jovens adultos. Objetivos: Analisar a tendência temporal dos casos de Traumatismo Cranioencefálico (TCE) no estado de São Paulo, no período de 2014 a 2023. Metodologia: A pesquisa foi um estudo epidemiológica sobre Traumatismo Cranioencefálico em São Paulo de 2014 a 2023, foi utilizada a base de dados do DataSUS como fonte primária. Os parâmetros analisados incluíram registros de casos de TCE estratificados por ano, sexo, faixa etária, tipo de internação, causa externa do trauma e localização geográfica. Resultados: Entre 2019 e 2023, São Paulo registrou 112.414 casos de Traumatismo Cranioencefálico (TCE), com um aumentogradual ao longo desses anos, atingindo um pico de 23.728 casos em 2023. Acapital, São Paulo,liderou em número de casos, totalizando 29.255, seguida poroutras cidades como Campinas, Guarulhos e São José do Rio Preto. A análise porfaixa etária revelou uma prevalência significativa entre os adultos de meia-idade. Houve 12.289 óbitos por TCE durante o período, com uma média de10,93 óbitos por 100 mil habitantes. As taxas de mortalidade variaram entre asregiões, com Araçatuba apresentando a maior taxa média e Franca a menor.Conclusão: Esse panorama destaca a necessidade de medidas preventivasurgentes. A natureza multifacetada do TCE, com suas várias causas, ressalta aimportância de abordagens multidisciplinares na prevenção e tratamento.Palavras-chave: Traumatismo Cranioencefálico; São Paulo; Epidemiologia,Mortalidade